sábado, 19 de dezembro de 2009

Orkut, iPod e outros

Não sou muito fã do Orkut. Só comecei pela pressão de algumas amigas (né Ana?) e fiquei um ano sem entrar por problemas no meu login. Entro quando me deixam recado ou prá olhar uma coisa ou outra, mas não sou nem um pouco viciada.

Estou no Facebook (me cadastrei para ver as fotos da minha filha quando ela estava morando na Austrália), mas não tenho nada lá. No Twitter e MySpace eu nunca entrei – tenho até medo!!

Aliás, nem sei como uma pessoa, tão pouco eletrônica como eu, começou um blog.

Fui a última pessoa que conheço a ter celular. Meu celular não passa filme, não tira foto, não me conecta com a estação espacial – ele só telefona.

Fui a última pessoa que conheço a comprar aparelho de DVD – na minha última mudança, minha amiga Rosana me obrigou a me desfazer do meu velho e bom vídeo-cassete. E fiquei muito tempo vendo filme em P&B até ela vir em casa e conectar um cabo que estava solto atrás da televisão, trazendo um colorido lindo à imagem.

Computador, então, acho que até meu porteiro já tinha internet em casa e eu não.

(Tenho um lap-top que ganhei das minhas Amigas Super Poderosas Silvia, Rosana e Solange quando fui prá Portugal – elas me conheciam bem e achavam que nunca mais iam ter notícias minhas, longe e desconectada do mundo!)

É claro que também fui uma das últimas a trocar a câmera normal por digital. E o que me convenceu foi quando tirei uma foto da filha de 2 anos de uma amiga, e ela correu para ver como tinha ficado – fiquei envergonhada com a carinha de decepção dela e nem tentei explicar porque minha máquina não reproduzia a foto na hora – tenho certeza que ela não iria entender.

Muito relutante no início, eu, que só tirava foto quando sabia que ia sair boa e que valia a pena, comecei a apertar o botão cada vez mais. Mas essa troca foi bem-vinda porque ADORO fotos – minha família diz que deve ser algum antepassado japonês que passou isso prá mim – em qualquer lugar, a qualquer hora, em qualquer ocasião, eles dizem: “Ih, lá vem a Márcia com aquela máquina!!”

Tenho milhões de porta-retratos e álbuns (todos organizados) e, embora não imprima mais todas as fotos que tiro hoje em dia, ainda faço muitas em papel.

Não tenho iPod, MP3/4/5/6/7/8 (não sei em que número está e não sei a diferença entre eles), jogos interativos e sei lá mais o quê que existe por aí.

Mas, por incrível que pareça, e embora todos me considerem um ET, minha vida segue tranqüila sem isso.

2 comentários:

  1. Marcia!
    Sempre omiti minha falta de afinidade eletronica!
    Relamente acreditava que seria um belo arranhão em minha imagem!!!!
    Agora, aliviada (sei que não sou a única)....VOU ASSUMIR!!!!!!!!!!!!
    Obrigad pela libertação!!!!

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  2. Em tempo: Que surra levei para postar o comentário......ips.....

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