quarta-feira, 5 de maio de 2010

Itália













Estivemos em Itália no começo de abril e demos a maior sorte, porque no dia seguinte à nossa volta o caos com o vulcão da Islândia já tinha começado.

Nosso vôo chegava em Milão (onde meu marido nasceu), e a idéia era ir a Bergamo (onde ele viveu quando criança) e Firenze (onde ele cresceu e de onde partiu para o Brasil). Mas o tempo feio (muito frio e chuva) prometido (e cumprido) foi fazendo a gente mudar a programação.

Bergamo são duas cidades – Alta e Baixa. Construída em cima de uma rocha, a Cittá Alta de Bergamo é maravilhosa. Foi onde senhores ricos e poderosos se refugiaram para fugir à peste que assolava a cidade no século XV, impedindo o acesso de qualquer pessoa (pobres e ferrados) que pudesse trazer a peste da Cidade Baixa. A Cittá Alta só tem construções antigas, ruas pequenas, e é super preservada. Além da estrada, é ligada à Cidade Baixa por um funicolare.

Acompanhando o mapa meteorológico, desistimos de Firenze e resolvemos ficar só pelo norte, onde o tempo estava melhor. Compramos passagem e fomos de trem para Como, que fica na ponta mais baixa do lago de mesmo nome, e é uma cidade de veraneio chique. Li que o George Clooney está vendendo sua villa em Como, por não agüentar mais o assédio dos papparazzi e fãs (será que foi por isso que ele fez cara feia prá mim quando me viu correndo em sua direção, com a máquina na mão e gritando: Geooorge, eu te amo!??). Subimos pelo funicolare a Brunate, de onde a vista de Como é de tirar o fôlego.

De Como fomos para Padova, que também é uma cidade que vale a visita. Em Padova está a enorme Basílica de Sto Antonio – até hoje os portugueses brigam com os italianos pela “posse” do santo, pois alegam que Sto Antonio era português, apesar de ter feito sua “carreira” em Itália (como se isso fizesse muita diferença).

A última parada foi em Verona, terra de Romeu e Julieta. Eu já tinha estado em Verona, mas não tinha lembrança do quanto é linda. A cidade é cortada pelo rio Adige, e oferece inúmeros pontos de visita: praças, igrejas, construções antigas – e a sua Arena Romana, na praça central, é o centro das atrações turísticas.

Não preciso contar que comemos e bebemos MUITO bem. E olha que a mesa portuguesa é muito saborosa! Mas a comida em Itália é imbatível. É lógico que fugimos dos restaurantes turísticos (panini e pizza) e procuramos pequenos restaurantes familiares (trattoria, osteria), com os pais na cozinha e os filhos servindo às mesas. Comemos uma polenta ao molho de funghi, que meu marido disse estar “quase” igual ao da Nonna. Falando em polenta, um prato típico de Bergamo (de tradição veneta) é a polenta e osei (codorninha no espeto). E hoje eles fazem a versão “doce” - veja a foto e babe!

4 comentários:

  1. Esse Clooney não sabe o que perdeu!!! E eu conheço um Santo Antonio que está fazendo "carreira" aqui mesmo, no Brasil!!! BJs, menina de trança!!!

    ResponderExcluir
  2. Querida, adorei. Parecia que eu estava lá, vendo tudo. E que vontade de comer essa polenta... Agora... você não é mais a mesma: correr atrás do George e deixá-lo escapar??? Imperdoável! rsrs... Beijo, amiga querida!

    ResponderExcluir
  3. POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, CONSEGUI DAR UMA ESPIADINHA NO SEU BLOG.
    ACHO QUE SENTI O CHEIRO DA COZINHA ITALIANA.ME DEU UMA VONTADE...
    A ITALIA É UM LUGAR MÁGICO. PARECE SEMPRE QUE A GENTE ESTÁ PARTICIPANDO DE UM FILME.
    FICA GRAVADO SEMPRE.
    ADOREI SEU BLOG.BJSS,
    LÉA

    ResponderExcluir
  4. E Marcia P.P. segue bombaaaaaaaando Europa afora!!!
    Isso aí!
    beijinhos mil
    Ananônima

    ResponderExcluir